domingo, 21 de novembro de 2010

Opinião pessoal: Joana Santos

Esta é a primeira vez que faço voluntariado. Sempre tive uma enorme curiosidade mas nunca surgiu oportunidade para tal e, no verão, comecei logo a pensar que, no 12º ano, um trabalho possível seria fazer voluntariado em algo relacionado com crianças. Foi daí que surgiu a nossa ideia. Para mim, fazer voluntariado, ajudar os outros de livre e expontânea vontade é um acto que demonstra a bondade de um ser humano. Faz-me sentir bem comigo mesma saber que posso ser útil de alguma maneira, na vida de alguém, não recebendo nada material em troca mas sim o bem-estar da outra pessoa, sorrisos e felicidade.
Estou muito entusiasmada com o nosso trabalho, mesmo que este se tenha afastado um pouco da nossa primeira ideia. É importante inovar, sem dúvida porque não são só as crianças que precisam da nossa ajuda. Tudo isto me tem aberto um pouco os meus horizontes para outras problemáticas.
Este tipo de trabalho faz-nos reflectir bastante, obriga-nos a ver a nossa própria vida doutras prespectivas para que possamos saber como ajudar os outros. Uma das reflexões que tive de fazer foi acerca da palavra "valorizar", valorizar uma mulher com cancro da mama, valorizar uma mulher mastectomizada.
Desta forma, e após algumas pesquisas, concluí que uma mulher mastectomizada sente-se mal consigo própria, envergonhada. A sua auto-estima descresce significativamente o que lhe pode trazer complicações sobretudo a nível psicológico, podendo mesmo levar ao suícidio. Mas estes problemas podem ser minimizados quando o contextor familia da mulher a apoia. Ela precisa de se sentir valorizada. Precisa de sentir que todos continuam a gostar dela por aquilo que ela é e não por aquilo que ela tem ou não. É importante que os outros a façam sentir bonita, capaz de ser feliz e de fazer os outros felizes. O parceiro, se existir, é quem mais a pode ajudar pois é quem mais tem contacto, a seguir à própria mulher, com o corpo dela por isso deve dar-lhe apoio, mostrar-se compreensível e nunca agir com repulsa ou desvalorizá-la. Deste modo a mulher poderá sentir-se com força para continuar a sua vida e nunca baixar os braços.
Quero continuar com este trabalho, apesar de exigir muito de nós, porque acho que nos vai fazer crescer muito como pessoas e irá valorizar-nos muito no nosso futuro, para além de que, iremos estar a ajudar muitas pessoas.

PS: Peço-vos que nos deixem a vossa opinião de forma sincera, evitando as brincadeiras e comentários menos positivos, contando-nos as vossas experiências (podem fazê-lo de forma anónima) pois, dessa forma estarão a ajudar-nos imenso.

Até à próxima.

Joana Santos

1 comentário:

  1. Oi Joana.
    Sim, de facto as mulheres são bastante desvalorizadas, também lporque podem engravidar e coisas assim, que é o que acontece com os empregos. Mas muitas vezes ouve-se que uma mulher sem uma mama foi despedida por tal, ou que o marido se divorciou dela porcausa disso. Mas, como tu disseste, uma mulher não se vê bela beleza dela, pode continuar a ser bonita mesmo que só tenha uma mama. O que conta numa pessoa é a parte psicologica.
    Gostei Joana :)

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